terça-feira, 26 de agosto de 2014

O ÇALINHO FEZ 3 ANOS

A manhã foi na praia, com almoço de sandochas.

O jantar foi em Barão, e houve bolo e balões





sábado, 23 de agosto de 2014

PARABÉNS GONÇALO



MUITOS PARABÉNS, QUERIDO NETO, 
PELO SEU TERCEIRO ANIVERSÁRIO!!!

sábado, 16 de agosto de 2014

INÊS A BOMBAR "CHEZ" PASSANHAS EM CASTELO DO BODE


 Mimos ao fim do almoço (tio Nhicas o preferido)




Banho e mergulhos durante a tarde 


E festança à noite!!!!!!!




































terça-feira, 12 de agosto de 2014

Muitos parabens Coquinha!

Muitos parabens minha irma Coquinha.

Que tenhas um bom dia na praia com os nossos sobrinhos.

Muitos beijinhos deste lado do mundo.

domingo, 10 de agosto de 2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Pedro Cabral


A historia reza assim (relatada em horário local).

Noite de quarta para quinta, Conchinha passa a noite com contracções irregulares. O casal está cheio de esperança depois de uma noite em claro mas as contracções param durante o dia. Conversa com a parteira, estabelecesse que talvez seja uma fase inicial de parto, mas ainda há muiiiiiiiito para vir.

Noite de quinta para sexta. As contracções voltam, agora mais fortes e regulares. Conchinha não aguenta as dores. Telefonamos à parteira e encontramo-nos no hospital eram meia noite em ponto.
Parteira faz exame e nada. Nada de dilatação e contracções demasiado espaçadas. Segundo a parteira "talvez nasça daqui a um dia ou dois. tem de esperar por contracções com 4 minutos de intervalos durante uma hora..."
Fomos para casa. Conchinha não reagiu muito bem ao exame.
Já em casa, eu adormeci. Conchinha tenta dormir mas contracções constantes não a deixam.
Cinco da manhã, acordo com um grito. "Esta foi diferente, está a sair qualquer coisa... as contracções são diferentes", segue-se contracção com berro tipo filme.
Telefono à parteira "não pode ser nada" diz ela, "mas se vos faz sentir melhor venham". Nova contracção com grito.
Vou acordar a minha sogra.
Visto-me, ponho as lentes.
Novo grito.
Carrego o carro.
Vou buscar Conchinha
"Não consigo andar" diz ela.
"Vá, temos de ir" digo eu
Em braços chegamos ao carro.
Abro a porta de trás.
Nova contracção.
Berro.
Vizinho acende a luz e dirige-se para nós.
"Está aqui qualquer coisa" "Está a nascer" diz a Conchinha
"Não está nada digo eu"
"Está, está, eu sinto qualquer coisa" Diz a Conchinha debruçada para a frente apoiada no banco de trás do carro.
A minha sogra espreita.
Dá-me uma cotovelada.
Está uma cabeça.
não há tempo para pânico.
A criança não pode cair ao chão. tudo menos isso.
Nova contracção.
Estendo as mãos.
Ouço ao longe o grito da Conchinha
Toda a minha atenção está no meu filho que como por magia desliza para as minhas mãos.
Tenho o meu filho ao colo.
Estamos no nosso jardim.
A minha sogra foi buscar uma toalha para embrulhar o Pedro.
A filha do vizinho que é condutora de ambulâncias chega par dar uma ajuda.
Acho que pedi ao vizinho para chamar a ambulância. Não sei. Alguém chamou.
A minha sogra fala com a parteira e traz a toalha.
A Conchinha está bem.
O  Pedro também.
A minha sogra está de volta.
Tenho de lhe dar o Pedro. Sinto-me estupidamente à beira de um desmaio.
Vou ao quarto.
Falo à minha mãe.
Volto e a Conchinha segura o Pedro.
Chega a ambulancia.
O dia começa a nascer.
Estamos na ambulância.
Vamos para o hospital.
Está tudo bem.
Tenho dificuldade em conter as lágrimas.

Ao meu colo o Pedro. Na maca deitada, a minha heroína, o meu amor e ainda mais o meu orgulho. Obrigado Conchinha.