sábado, 14 de fevereiro de 2009

dia de hoje

ia tentar escrever qualquer coisa...de repente encontrei esta "pérola"
.... creio no incrível,nas coisas assombrosas,na ocupação do mundo pelas rosas,creio que o amor tem asas de ouro.amen.
(Natália Correia)

estava a ouvir a 2ª de Mahler

...o resto fica para outro dia,não me arrisco a "conspurcar" tanta beleza.Abraços!
x.

4 comentários:

  1. NOVAS DE BRUXELAS


    Passei o dia dos namorados sózinho, mas nem por isso com menos paixão. Agora estava a ouvir Wagner.Na semana passada o "meu" Barroso levou-me à ópera em Estrasburgo, já não é a primeira vez. Nada mais hada menos do que um soberbo Siegfried. Eu ouço Wagner quase todas as noite, em especial o terceiro acto do Tristão (& Isolda, para os menos calhados nestas coisas). cada vez ouço mais do mesmo, sinal de velhice mas também de juventude: entusiasmo-me sempre imenso.

    Hoje à tarde fui à AAF: Affordable Art Fair, que se realizou pela primeira vez em Bruxelas. Arte contemporanêa a preços acessíveis. Comprei dois óleos chineses mais que muito em conta. Coisas banais para o João e Filete, mas eu achei muita graça. O ambiente tb era muito engraçado, amanhã se calhar volto lá.

    Esteve um dia lindo mas muito frio. Amanhã espera-se neve.

    Saudades

    António Público

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  2. Mahler, Wagner, que saudades. Depois de Berlim, confesso que Xangai, no aspecto musical, é bastante fraquinho. De vez em quando lá passam por aqui algumas boas orquestras, ainda há duas semanas aqui esteve a de Chicago, com exactamente Mahler no programa (e Bruckner no segundo dia). E há meses vi um soberbo concerto da O. de Munique com um programa só de Strauss, incluindo Tod und Verklaerung, uns dos meus top ten.
    Mas de ópera, niente. Em três anos, vi uma M.Butterfly por uma companhia japonesa, o que até nem está nada mal. e foi tudo. Que saudades de ouvir o T & I na Staatsoper, com o Barenboim a dirigir (sem pauta). E em que o cenário pegou fogo, que a I apagou com grande calma usando o seu manto sem nunca parar de cantar e sem interrupção do programa!

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  3. Xu: ainda a 2ª de Mahler. Extraordinária como todas as outras. Li há pouco tempo um artigo curiosíssimo sobre um tal G. Kaplan, que aparentemente é o maior especialista na obra. Fez fortuna no mundo dos negócios e pôde por essa via - a da fortuna - alimentar a sua paixão quase doentia por essa obra. Já conduziu a Ressurreição à frente de quase todas as boas orquestars do mundo e, dizem os criticos, de forma incomparável. Mas nunca na vida dirigiu mais nada. Nem sequer é músico.

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  4. Se o João se queixa de Xangai imaginem Brazzaville! Confesso que por vezes até me esqueço que existem concertos, óperas etc...
    E infelizmente perde-se o hábito. Espero na reforma ter saúde para aproveitar o que passar por Lisboa.
    Beijinhos e gozem esses momentos de descanso!

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