quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

dos algarves dois

Ao contrário do que se pode pensar, por causa dos horários e tudo isso, a vida numa escola destas, pode ser muito chata e cansativa, mas não é propriamente rotineira. Hoje, dei aulas de Geometria Descritiva e duma disciplina pomposamente chamada "História da Cultura e das Artes" (um dia talvez fale sobre ela), tive uma reunião muito chata sobre o já insuportável "modelo de avaliação do desempenho docente", e ainda uma interessante palestra-debate com o João Aguiar, a propósito do seu último livro, "A irmandade do cifrão". Começou por ser um acto de "revolta" contra o fenómeno Código da Vinci e acabou por ser uma bem humorada crítica à industria de fabricação de best-sellers e às actuais sociedades ocidentais. Foi bem divertido; ele é um excelente comunicador e defende ideias, do ponto de vista político e social, com que é fácil estar geralmente de acordo. Já no que respeita à literatura tem, para meu gosto, posições demasiado conservadoras.
A Luisa está aqui ao meu lado a fazer rissóis com camarões frescos da Ria Formosa.

3 comentários:

  1. E o que eu não dava aqui por um rissol com camarões frescos da Ria Formosa...

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  2. Deve ter sido super interessante! Sou fã do João Aguiar como escritor. Acho que, além de um apelido extraordinário, tem histórias giras e bem escritas. Ainda não li o último livro... vamos lá ver quando é que os meus filhos me deixam retomar os meus hábitos de leitura.
    Quanto aos rissois de camarão... que inveja!

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  3. Faço minhas as palavras da Pilar tanto no que respeita ao escritor como aos rissois!

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